Por
Kadu Santoro
A
dimensão interior, também chamada de estado de Presença do grande Eu Sou,
reflete como tudo no universo conspira a favor de um Eu e exibe uma dimensão de
espontaneidade subjetiva. Do Big Bang às antigas nuvens galácticas e depois os
planetas em seu estado de formação, cada um revelou uma capacidade de agir de
forma singular e avançou rumo ao seu próprio destino. Sob este princípio, o
universo consiste em um conjunto de sujeitos, não de objetos, pois sua
experiência existencial é resultado de uma unicidade absoluta manifesta. Nada
encontra-se inerte ou morto, tudo está em constante movimento. A sabedoria
universal, cuja a Cabala é uma depositária te todo conhecimento, nos ajuda a
aprender como e o que percebemos, sentimos, imaginamos e experimentamos. Em um
nível espiritual mais profundo, essas vozes lidam com o conhecimento do nosso
Eu. A partir daí, começamos a desenvolver um senso de profundidade ou
interioridade ao reconhecermos que algo maior que nós próprios encontra-se se
movendo com propósito através de nossas vidas, como disse Einstein: Deus não
joga dados. Quando nos defrontamos com essa consciência que está dentro de nós
a experimentar, entramos na presença de Hockmah, a Santa Sabedoria, o sopro de
consciência vindo direto de Kether. Este “Eu Sou” tem dons para dar, inclusive
a satisfação de necessidades que tentamos preencher olhando apenas para o
exterior, essas que nos afastam cada vez mais do centro.
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