Por Kadu Santoro
A
etimologia da palavra YHWH conhecido como o Tetragrammaton, ou seja o nome de
Deus dos Hebreus, deriva de uma raiz verbal que significa “Ser”, que
trasliterando significa o ser que é, foi e será: Aquilo que sempre foi, Aquilo
que é e Aquilo que sempre será. Portanto, em um sentido bem prático, as letras
Yod, He, Vav e He significam, não apenas um nome escolhido, mas um princípio ou
codificação secreta, de ordem numérico-verbal tangível, associado ao poder
criativo tanto no plano visível quanto no plano invisível.
Essas
quatro letras, na Árvore da Vida, significam os quatro mundos (Atziluth, Briah,
Ietzirah e Assiah) e contém poderes extraordinários dos quatro elementos da
Vida (Terra, Fogo, Água e Ar). A letra Yod representa a força criativa
positiva, é o fundamento de todo o alfabeto hebraico, fonte de onde provém
todas as letras. Sua grafia é parte comum da maioria das 22 letras do alfabeto.
Ela também significa arquetipicamente, “mão aberta”, que é capaz de tocar a
energia e luz divinas. A letra He tem como um dos significados a receptividade
e o princípio feminino do processo reprodutivo, representa também uma janela
transparente, da qual é possível olhar de dentro para fora e vice versa. A
letra Vav também representa uma força positiva que tem como função unir o Yod e
o primeiro He. Significa “prego ou cravo” que poder para fixar e reunir as
coisas. O segundo He, a última letra constitutiva do Tetragramaton, é um
princípio receptivo e síntese das três primeiras letras, indicando a morada da
matriz reprodutora, enquanto que o primeiro He, significa o local do princípio.
Cabalisticamente
falando, as quatro letras hebraicas que formam o Tetragrammaton, em sua forma e
essência representam a figura de Adam Kadmon, do ser microcósmico, onde a letra
Yod representa a cabeça, o primeiro He os braços e ombros, a letra Vav, o tórax
e o último He, as duas pernas, como ilustrado alegoricamente no livro de Daniel
(2:31-33), no sonho de Nabucodonosor que faz uma descrição explícita do
arquétipo quádruplo da humanidade: “Tú, ó rei, tiveste uma visão. Era uma
estátua enorme... A cabeça era de fino ouro (Atziluth - Yod); o peito e os
braços, de prata (Briah – He); o ventre e os quadris, de bronze (Ietzirah –
Vav) e as pernas, de ferro; os pés, parte de ferro e parte de argila (Assiah –
He). Logo, essa alegoria bíblica demonstra o corpo humano quadridimensional e
presente na Árvore da Vida, onde a realidade última do Ser, seu espírito habita
o Mundo da Origem (Atziluth); sua alma no Mundo da Criação (Briah); o seu
coração e sua mente movendo-se no Mundo da Formação (Ietzirah) e por fim, o
corpo físico, denso manifestando-se no Mundo da Ação ou da matéria (Assiah).
Também podemos ver a presença dos quatro mundos nos relatos dos quatro
Evangelhos, onde o Evangelho de João trabalha em cima do “espírito do Cristo”
(Atziluth), o Evangelho de Lucas, ilustrando o amor sacrificial característico
da alma do Cristo que encontra-se no Mundo da Criação (Briah), o Evangelho de
Marcos enfatizando os “poderes” sublimes inerentes ao Filho de Deus (dados a
todos nós), no Mundo da Formação (Ietzirah), e por fim, o Evangelho de Mateus,
no Mundo da Manifestação, onde é narrada a história humana do Filho do Homem
(Assiah). Também podemos lembrar da visão de Ezequiel (1:5-10) das quatro
criaturas viventes com quatro rostos e quatro asas, referindo-se aos Quatro
Mundos da Árvore da Vida, na forma de rostos de homem, leão, boi e águia.
Quando
meditamos contemplando o Tetragrama Sagrado, cria-se imediatamente uma conexão
fortíssima de luz entre nós e o Criador, como se um canal de luz se
estabelecesse entre nós e a Luz Eterna, nos proporcionando uma expansão de
consciência que nos eleva ao mundo dos 99%, ou seja, acessamos os arquivos
akáshicos ou também chamado o grande holograma, onde encontram-se registrados
todas as informações contidas no universo (tudo simultaneamente, não existindo
passado e nem futuro, só o instante presente), e é aí o local onde recebemos os
mais profundos insights e revelações (como aconteceu com o Evangelista João
quando escreveu o Livro do Apocalipse, ou Nostradamus em suas Profecias, entre
diversos outros casos.) capazes de nos tornar pessoas mais evoluídas tanto materialmente
quanto espiritualmente, mais proativos, criativos e sensíveis. A partir daí,
colocando essa prática como disciplina diária em suas vidas, vocês verão
verdadeiros milagres acontecerem de forma surpreendente.
Querendo
saber mais sobre essa poderosa prática, entre em contato comigo acessando minha página no Facebook: Kadu Santoro Despertar.
Muita
Luz e Paz Profunda a todos!!!
Kadu
Santoro
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