Por Kadu Santoro
Prezados Leitores,
a proposta desse artigo não é de maneira alguma confrontar ou ferir a fé e a
integridade moral dos religiosos, principalmente dos cristãos. Apenas venho comparar
alguns comportamentos contrários à própria Escritura Sagrada para os cristãos (Bílbia),
que estão sendo praticados na atualidade, que são muito parecidos com as diretrizes
da Nova Ordem Mundial. Utilizando desses princípios para manterem a população
na ignorância e alienação total. Espero que seja útil e esclarecedor para
muitas pessoas, sendo assim, sintam-se totalmente a vontade para encaminhar
para seus conhecidos e amigos.
“Porque surgirão
falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que,
se possível fora, enganariam até os escolhidos.” (Mt.24.24)
Paz e Bem e todos.
1- A
estratégia da diversão
Elemento primordial
do controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do
público dos problemas importantes e da mutações decididas pelas elites
políticas e econômicas, graças a um dilúvio contínuo de distrações e
informações insignificantes.
A estratégia da
diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar
pelos conhecimentos essenciais, nos domínios da ciência, da religião, economia,
da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.
“Manter a atenção
do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por
assuntos sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem
nenhum tempo para pensar, voltado para a manjedoura com os outros animais”
(extraído de “Armas silenciosas para guerras tranquilas” ).
Isso tudo, também percebemos no contexto de
muitas igrejas na atualidade. Louvores e mais louvores, show de testemunhos,
apresentações teatrais e coreográficas, tudo isso para entreter os fiéis, não
deixando espaço para reflexões sobre a espiritualidade e as razões da fé.
2-
Criar problemas, depois oferecer soluções
Este método também é denominado “problema-reação-solução”.
Primeiro cria-se um problema, uma “situação” destinada a suscitar uma certa
reação do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se
deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou
organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis
securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise econômica
para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e
desmantelamento dos serviços públicos.
Também é muito
comum esse princípio no contexto das igrejas atuais. As pregações são
falaciosas, sempre fazendo comparações entre os que são do “mundo” e os da
“igreja”, o problema sempre está do lado de fora, no “mundo”, como se dentro da
igreja só existem santos e ex-tudo. Assim os fiéis tornam-se cada vez mais
sectários e fundamentalistas. Os pregadores usam manchetes e notícias
alarmantes para chocar o público, mostrando que por mais que o mundo esteja perdido,
a igreja e a bíblia tem a solução para todos os problemas, detalhe, isso se
você “ficar firme na igreja”, sendo dizimista fiel, participando de todas as
atividades e campanhas, além de se tornar um patrocinador da “obra de Deus”.
3- A
estratégia do esbatimento
Para fazer aceitar
uma medida inaceitável, basta aplicá-la progressivamente, de forma gradual, ao
longo de 10 anos. Foi deste modo que condições sócio-econômicas radicalmente
novas foram impostas durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço, precariedade,
flexibilidade, descentralizações, salários que já não asseguram um rendimento
decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se houvessem sido
aplicadas brutalmente.
Assim também acontece nas igrejas. No início, é o
“primeiro amor”, os fiéis são instruídos inicialmente através do Evangelho de
João” nas aulas das Escolas Bíblicas Diminicais, depois passando para os outros
Evangelhos em diante até as aventuras desbravadoras do apaixonado apóstolo dos
gentios, Paulo. Depois de um longo espaço de tempo, o fiel passa a ser cobrado
segundo o Antigo Testamento, sendo persuadido a dizimar e ofertar cada vez
mais, pois a “obra de Deus” depende deles e não pode parar. O fiel já não
identifica mais a imagem daquele Deus de João, amoroso e misericordioso, agora
é o Deus ciumento, rancoroso e vingativo do Antigo Testamento que faz parte das
pregações.
4- A
estratégia do diferimento
Outro modo de fazer
aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como “dolorosa mas necessária”,
obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre
mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro
porque a dor não será sofrida de repente. A seguir, porque o público tem sempre
a tendência de esperar ingenuamente que “tudo irá melhor amanhã” e que o
sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá tempo ao
público para se habituar à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando
chegar o momento.
Exemplo recente: a
passagem ao Euro e a perda da soberania monetária e económica foram aceites
pelos países europeus em 1994-95 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os
acordos multilaterais do FTAA (Free Trade Agreement of the Americas) que os EUA
impuseram em 2001 aos países do continente americano ainda reticentes,
concedendo uma aplicação diferida para 2005.
Nas igrejas atuais isso também faz parte do foco da
pregação de convencimento. Vale a pena sacrificar-se por Jesus, pois o que vem
depois da morte é infinitamente maior e melhor, o Paraíso celeste. Tudo o que o
fiel está passando de dificuldades, será recompensado e galardoado, por isso,
dizime e seja fiel, esse é o lema dos pastores. Sofram como Jesus, mas deixem
os bolsos dos pregadores bem robustos. Investir no fiel a longo prazo é a grande
jogada das igrejas, procurando ocupar esses com o que eles tem de dom. Os fiéis
são persuadidos a investirem no “reino” e nas coisas pertinentes a ele. Tem
igrejas que vendem até espaços no céu.
5-
Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas
A maior parte das publicidades destinadas ao grande
público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente
infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o
espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. Exemplo típico: a
campanha da TV francesa pela passagem ao Euro (“os dias euro”). Quanto mais se
procura enganar o espectador, mais se adopta um tom infantilizante. Por que?
“Se se dirige a uma
pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela
terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reacção tão destituída
de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos”. (cf. “Armas
silenciosas para guerra tranquilas” )
Essa é sem dúvida uma das técnicas mais utilizadas na
igreja atualmente, tratando as pessoas como crianças, fazendo com que elas
pareçam estar no jardim da infância, “para
esquerda, para direita, para trás, pra frente e dê uma rodadinha”, ou
então, o chavão: “fala para o irmão do
seu lado: Deus tem promessas para sua vida, ou você é mais do que vencedor”,
“repete comigo, em Jesus tudo posso”. Os pregadores se colocam na posição como
de um pai ou responsável por crianças, onde tudo o que ele fala deve ser
acolhido, pois está na bílbia (de forma literal é claro), e ai daquele que
contestar, sai de baixo. Além disso, criam gírias infantilizantes de crentes,
como por exemplo: varão, abençoado, vaso etc. Tratam os membros com tamanho
cuidado alegando que são responsáveis pela sua salvação, porém, o que eles querem
não é que você se “desvie”, mas que não deixe de ir para a igreja deixar sua
contribuição de lado com “Deus”. Isso é tratar as pessoas de forma leviana e
desrespeitosa, por mais que a pessoa chegue a igreja cheia de problemas, jamais
deve ser tratada assim, como criança, e sim com maturidade e respeito.
6-
Apelar antes ao emocional do que à reflexão
Apelar ao emocional
é uma técnica clássica para curto circuitar a análise racional e, portanto, o
sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional
permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias,
desejos, medos, pulsões ou comportamentos…
Os próprios louvores nas igrejas já exercem essa função
de mexer com as emoções, e pior, alterar as frequências mentais delas por
intermédio das ondas ELF* (veja mais no site http://www.umanovaera.com/conspiracoes/A_Batalha_Pela_Sua_Mente.htm)
emitidas, para que possam reprogramar a mente dos fiéis fazendo verdadeiras
lavagens cerebrais, fazendo com que esses fiquem extasiados achando que estão
sentindo a presença do “Espírito Santo” em total estado de transe condicionado.
Essa é uma das mais utilizadas técnicas pelos charlatões da fé, porque depois
desse preparo sugestionado nos louvores, eles conseguem persuadir o que querem
em suas pregações. Também existem aqueles pregadores carismáticos mais
ousados, que conseguem arrancar choros em prantos de seus fiéis, utilizando de
palavras de forte efeito, como por exemplo: “É
agora!”, “Receba!”, “Tome Posse do que é seu!”, etc.
7-
Manter o público na ignorância e no disparate
Atuar de modo que o
público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para
o seu controle e a sua escravidão.
“A qualidade da
educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre, de tal modo
que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes
superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores”. (cf.
“Armas silenciosas para guerra tranquilas” )
Segundo algumas estatísticas a maioria
dos novos evangélicos se encontram na classe C da sociedade brasileira
(http://www.jornalmundogospel.com/2012/03/classe-c-esta-inserida-nas-igrejas-evangelicas-e-causa-impacto/),
onde se concentra um número elevado de pessoas com baixo grau de instrução e
uma enorme predisposição para o consumo, fazendo com que se tornem presas
fáceis nas mãos dos charlatões da fé. Outro dado importante, é o fato de que
essas pessoas são muito mais seduzidas e sugestionadas pelas pregações
emocionais e triunfalistas, onde fala-se muito sobre prosperidade, riqueza e
vitórias, ora, se você é filho do Rei,
tem que viver igual a um príncipe e princesa do Senhor. Esse é o lema dos
neopentecostais. Também em relação a esses cristãos, os pregadores procuram
falar superficialmente sobre temas bíblicos, sem se aprofundar nas Escrituras,
até porque esses charlatões da fé pouco conhecem sobre teologia histórica e
bíblica, apenas as partes que lhe interessam mais, como teologia sistemática e
dogmática cristã, pois com essas ferramentas eles conseguem manter os fiéis
sobre total controle. As Escolas Bíblicas estão cada vez mais vazias, em função
de novas teologias como a da prosperidade, onde o importante é vencer!
8-
Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade
Encorajar o público
a considerar “ótimo” o fato de ser idiota, vulgar e inculto…
O jargão bíblico mais utilizado nas igrejas
neopentecostais é: “A letra mata e o
Espírito vivifica (IICo.3.6), logo podemos ver como os cristãos são
tratados pelos seus líderes eclesiásticos, como verdadeiros idiotas, porque o
próprio Jesus disse: “Errais não
conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mc.12.24). Também é muito
comum dizer no meio cristão que Deus não escolhe capacitados, e sim, capacita
os escolhidos. Essa é outra forma de dizer que você é um verdadeiro idiota e
não presta, mas a igreja vai lhe formatar direitinho para você trabalhar para a
“obra de Deus”, basta buscar a instrução do Espírito Santo.
9-
Substituir a revolta pela culpabilidade
Fazer crer ao
indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à
insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços.
Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema econômico, o indivíduo se
auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que
tem como um dos efeitos a inibição da ação. E sem ação, não há revolução!…
Ainda existem algumas igrejas que pregam a idéia de se
revoltar contra Deus. Porém, o que mais prevalece é o tipo de pregação onde o
foco são os problemas, dificuldades e bloqueios das pessoas. Você não consegue
as coisas porque está fraco na fé, ou não tem se empenhado com coragem e
determinação suficientes, isso é o que mais se ouve nas igrejas, falta de fé e
medo de encarar os problemas, ou seja, ninguém mais que o Pastor sabe sobre sua
vida, será? Talvez você deve estar falando demais nos gabinetes, isso é
perigoso, pois infelizmente não vejo ética nenhuma nesses charlatões da fé, é
melhor fazer o que Jesus diz: “Mas quando você orar, vá para seu
quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que
vê em secreto, o recompensará” (Mt
6.6).
Depois que o pregador exorta bastante, dizendo que o problema está com você, na sua falta de fé, então entra
com uma pregação de alto ajuda, isso mesmo, conselhos do tipo livrinho de
cabeceira, onde você vai vencer e superar seus medos e frustrações, porém, você
deve começar desafiando a você mesmo, de preferência, fazendo prova de Deus,
sendo fiel dos dízimos e ofertas, assim você vai conseguir as coisas, e os
pregadores ficarão mais ricos.
10- Conhecer os
indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios
No decurso dos últimos 50 anos, os progressos
fulgurantes da ciência cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do
público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à
biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” chegou a um
conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O
sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos casos o
sistema detém um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos do que os próprios indivíduos.”
Seguindo o
raciocínio a cima, podemos detectar essa capacidade nos dirigentes das igrejas,
pois eles conhecem suas “ovelhas” como ninguém, afinal de contas existem
gabinetes para que? Da mesma forma que era utilizado os confessionários no
passado, para que a igreja ficasse sabendo tudo a respeito do fiel, nada além
disso. Assim fica mais fácil elaborar os sermões e pregações, porque já se
conhece o público alvo, seus gostos, desejos e anseios em relação a igreja.
Essa é a melhor tática de marketing das igrejas, o conhecimento completo de sua
membrazia, assim, por outro lado, o fiel fica praticamente nas mãos do líder
religioso, pois a qualquer momento, alguma coisa peculiar sua, pode vir a tona
como um escândalo. Por isso que é melhor seguir o que a Bíblia diz: “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que
confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor”
(Jr.17.5).
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas
a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (Jo.5.39)
Fonte: http://ptesoterico.wordpress.com/?s=manipulação
Para ler o livro “A BATALHA PELA SUA MENTE”
por Dick Sutphen, Acesse o endereço abaixo: http://www.amadeuw.com.br/livro.php?c=15&id=1022&t=A+batalha+pela+sua+mente