Por
Kadu Santoro
Entender
a Árvore da Vida equivale a entendermos a nós mesmos, pois esse sistema gráfico
arquetípico é a representação do ser humano em sua plenitude. Poderíamos dizer
que é a imagem do divino refletida em nós, a relação do universo (macrocosmo)
com o ser humano (microcosmo). Segundo a Qabalah, é o reflexo de Adam Kadmon, o homem perfeito em seu
estado primordial.
Segundo
a tradição cabalística, ao estudarmos a Árvore da Vida, devemos enxergar essa
como a nossa condição a qual devemos atingir, um estado de plenitude e evolução
através da Pistis (Conhecimento) Sophia (Sabedoria), que os gnósticos
cabalistas representam como o átomo centelha espírito que habita em nós. Uma
fagulha que encontra-se acessa dentro de todo ser humano, e que deve ser
intensificada através dos estudos da Cabala. Logo, o objetivo do estudo da
Qabalah, é nos conduzir a um padrão vibratório mais sutil e elevado, nos
proporcionando através do autoconhecimento um despertar da consciência, de
forma que ao encaramos os obstáculos da vida, passamos a ter uma postura mais
equilibrada e serena, tendo entendimento de tudo o que acontece e que nada
acontece por acaso, como dizia Albert Einstein: “Deus não joga dados.”
Esse
é o maior objetivo que o estudo da Cabala pode nos proporcionar, um maior
conhecimento sobre a tríplice pergunta feita por quase toda a humanidade: De
onde vim, aonde estou e para onde vou. E a partir desse início de
questionamento, a Cabala oferece-nos ferramentas e subsídios poderosos para
essa maior compreensão de si mesmo e do universo.
Por
isso que a Cabala esteve fechada a muitos por longo tempo, pois a humanidade
ainda não se encontrava apta para tais questionamentos, apenas uns poucos
iniciados que tinham acesso a essas informações, e agora, rumando para a
segunda década desse milênio, da era de aquário, todos os portais estão
abertos, e cabe a cada um perceber que agora é o melhor momento para fazermos o
salto quântico, ou seja, passarmos de um nível limitante e exterior, regido
pelas religiões, superstições e crendices, para um nível mais elevado de
consciência, esse que nenhuma religião de antigamente e de hoje podem mais nos
dar respostas, pois segundo a Cabala, tudo se encontra dentro de nós, como
dizia Jesus O Cristo: “Eu e o Pai somos
Um” e “quem vê a mim, vê ao Pai.”
Apesar
desse período cósmico de abertura dos portais ascensionais, ainda há muitos
aproveitadores, utilizando-se das informações Cabalísticas para seus próprios
interesses como um verdadeiro comércio (Cabala disso, Cabala daquilo, etc),
utilizando-se ainda de elementos sincréticos e superstições da era das
religiões, que ao invés de conduzirmos a
nós para o caminho interior, jogam-nos para fora como as religiões sempre
fizeram no passado e até agora.
Aproveitem
esse momento de abertura do conhecimento Cabalístico para fazerem o grande
salto quântico e mergulhem de cabeça nessa jornada interior, pois fora, é como
diz o pregador do livro de Eclesiastes (Qoélet) no capítulo 1: “Não há nada novo debaixo do sol.”
Kadu
Santoro é Teólogo, Escritor, Consultor em Espiritualidade, Palestrante, Prof.
de Qabalah, Terapeuta da Alma, Esoterista e Pesquisador das Ciências da
Religião.
E verdade, Deus não está dentro de uma igreja,está dentro de nós.
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