segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A KABBALAH COMO FERRAMENTA DE AUTOCONHECIMENTO



Por Kadu Santoro

A Kabbalah é uma das mais poderosas ferramentas para o autoconhecimento, pois conduz o homem ao seu status quo divino esquecido, lembrando que somos a imago dei (imagem e semelhança de Deus). Durante milênios esse conhecimento de ordem profundamente esotérica fico confinado nas mãos de poucos (sacerdotes, padres e místicos de várias culturas), dando-lhes poderes para controlar as sociedades ao seu bem querer, não permitindo que os indivíduos possam pensar por si próprios e assim evoluírem e libertarem-se dos dogmas, crendices e superstições. O pior é que ainda hoje, há muitos manipulando as pessoas com ensinamentos pseudo-cabalísticos, utilizando-os como práticas religiosas e "receitas milagrosas" em cima de tais conhecimentos, que na verdade são simples e complexos ao mesmo tempo, tendo como principal objetivo o Tikun (conserto ou reparação) do indivíduo.


Como Freud já dizia: "As pessoas não querem crescer e amadurecer, pois isso requer responsabilidade." A humanidade em seu estágio atual, encontra-se "infantilizada", no sentido de uma busca por maior compreensão de si mesmo, e com isso, torna-se vulnerável nas mãos dos guias e gurus modernos, que atribuem como responsáveis por todos os seus problemas forças externas, ocultas, demoníacas entre outras crendices, embora sabemos que isso também faz parte do processo, porém, o que falta é esclarecimento, discernimento, reflexão e meditação sobre o sentido da vida e o si mesmo.



E se tratando desse conhecer a si mesmo, é que a Kabbalah entra em cena, através de um conjunto poderoso de informações teóricas e práticas capazes de conduzir o indivíduo a um despertar profundo da consciência e assim passar a enxergar a vida de outra forma totalmente diferente e muito mais madura, e além disso, vai proporcionando ao indivíduo uma ascensão espiritual, como é dito na antiga Lei Hermética da Correspondência: "O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima."

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